O ex-vereador Alcindo Anunciação (PT) está sendo acusado de não prestar nenhum tipo de assistência para o seu filho. A tia do rapaz, identificada pelo prenome de Odaildes, conversou com a reportagem do Bocão News e revelou mais detalhes sobre o assunto.
De acordo com a tia, Anderson Luis Oliveira Anunciação, de 36 anos, quando jovem foi morar na Suíça, onde virou travesti e se manteve por 17 anos no país. Porém, em outubro do ano passado, Anderson retornou ao Brasil e vem passando por problemas de saúde. "Desde que voltou ele está bebendo muito. Acho que as vezes até toma remédio controlado. Eu só queria que o pai dele desse um auxílio porque Anderson está se acabando", relatou Odaildes.
Ainda de acordo com a tia, Anderson está morando no bairro do Cabula VI, com a própria mãe, mas que não tem condições de ajudá-lo. "A mãe dele já teve três derrames, nem fala direito. E aí, ela não tem condições nenhuma de tirar ele dessa vida. A gente da família que está tentando ajudar, mas é necessário um apoio de pai, para levar para um centro de recuperação, qualquer coisa", contou e fez um apelo ao ex-vereador. "Eu gosto muito dele (Alcindo), o filho dele é meu afilhado e sobrinho. Queria que ele desse um apoio para Anderson sair dessa vida".
A reportagem do Bocão News entrou em contato com Alcindo, que disse ter sido pego de surpresa com a chegada do filho ao Brasil. "As informações que eu tive foi que ele estava bem na Suíça e de repente voltou com uns problemas", contou o ex-vereador ao afirmar que nunca teve contato com o rapaz. "Foi um filho com uma namoradinha minha, fora do casamento. Essas besteiras que fazemos quando somos jovens. Com isso, foi minha mãe que criou", disse.
Apesar da falta de contato com o filho travesti, Alcindo revelou que teve conhecimento sobre os problemas do rapaz e que procurou resolver. "Quando eu soube da situação eu procurei a tia dele por e ela me disse que estava tentando administrar. Para mim já estava resolvido os problemas", contou ao dizer que não tem uma boa relação com ex-namorada.
Questionado se a falta de contato foi motivada pelo opção do filho em ser travesti, Alcindo foi enfático. "De jeito nenhum. Minha postura sempre foi de apoiar em qualquer circunstância. Se eu apoio gente que não conheço, então porque não iria ajudar ele. Sempre fui contra qualquer tipo de preconceito. Então, jamais seria preconceitusoso com ele", afirmou sem chamar Anderson de filho em nenhum momento e ressaltou que após retorno do jovem ao Brasil, não foi procurado em nenhum momento.
Para finalizar, o ex-vereador enfatizou que está à disposição para ajudar o filho e que está sentido com a atual situação do rapaz. "Eu não criei, mas não posso deixar de reconhecer. Estou à disposição para dar minha colaboração no que for necessário. Não fujo da minha responsabilidade. Fico sentido pela situação dele, porque apesar da falta de contato, é do meu sangue", concluiu.
Informações Boção News
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